23 dezembro 2014

Por que o Programa Espacial Brasileiro não decola?

Olá leitores do blog Física no Coti, hoje trataremos de um assunto preocupante. O Brasil na década de 60 caminhava lado a lado na corrida espacial com países como a China e a Índia e hoje corremos um grande risco de ser ultrapassados por países como a África do Sul e Israel. Mas afinal o que aconteceu? 
Uma das respostas é a falta de investimento. Enquanto a China e a Índia continuaram com investimentos em seus programas espaciais o Brasil anda cortando o “pouco” que vem investindo. “Não é que o Brasil vai perder o bonde, ele já perdeu.”


Poderíamos nos espelhar na Índia, que é conhecido pela filosofia de baixo custo. Como podemos ver nesta famosa fotografia que retrata partes de um satélite indiano sendo transportado por um carro de boi em meados de 70.


Vale lembrar, que a Índia já enviou uma sonda à lua em 2009 e hoje participa da exploração de Marte. O Brasil vem desenvolvendo um programa espacial modesto, sem muitas ambições. O objetivo principal é produzir satélites de monitoramento (para controlar o desmatamento na Amazônia, acompanhar o clima, facilitar as comunicações e defender e vigiar as fronteiras). Outro fator que vem contribuindo para este ritmo lento do programa espacial brasileiro são os acidentes, sendo o mais grave a explosão do terceiro protótipo do VLS-1, que matou 21 técnicos e cientista na base de Alcântara em 22 de agosto de 2003. Refazer uma peça que foi perdida em um acidente é fácil, mas “produzir” novos cientistas não é tão fácil assim, e leva bastante tempo.

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